Resenhas

Los Campesinos! – No Blues

Cativante e de fácil audição, novo álbum soa mais calmo e fofo do que o início da carreira da banda

Loading

Ano: 2013
Selo: Wichita/Turnstile Music/Heart Swells
# Faixas: 10
Estilos: Indie Pop, Twee
Duração: 41:39
Nota: 4.0
Produção: John Goodmanson, Tom Campesinos
Itunes: http://clk.tradedoubler.com/click?p=214843&a=2184158&url=https%3A%2F%2Fitunes.apple.com%2Fbr%2Falbum%2Fno-blues%2Fid7200953

Com seu quinto álbum de estúdio, Los Campesinos! fazem de No Blues uma boa opção para quem se interessou mais pela sonoridade do último álbum do grupo, mas sem perder o apreço dos fãs dos primeiros discos de sua carreira.

Neste novo trabalho o sexteto galês traz melodias mais suaves e com mais cara de Pop e menos de Rock. Desse modo, os ritmos mais de pista que estávamos acostumados a ouvir anteriormente ficam de lado e aparecem canções com uma cara mais Twee, algo mais fofo.

Os sintetizadores e linhas de guitarra e baixo mais intensas e pegadas praticamente somem das novas composições. As faixas Avocado, Baby – single do disco – e As Lucerne/The Low chegam como as mais animadas e de certo modo dançantes do álbum, porém diferente do que se ouvia em You! Me! Dancing! – faixa emblemática do grupo e presente no álbum de estreia. Desse modo percebe-se que No Blues é uma “continuidade” do estilo de Hello Sadness, de 2011, onde a banda teve seu primeiro passo para embarcar em melodias mais suaves.

Pode se dizer que No Blues ainda leva uma certa vantagem em relação a seu antecessor, pois apresenta uma melhor produção, com melhor arranjo instrumental e de ordem das faixas, o que resulta num disco de fácil e prazerosa audição. Faixas como Cemetery Gaits, What Death Leaves Behind e A Portrait of the Trequartista as a Young Man ficam como um certo destaque, porém a questão de destaque fica de certa forma não muito acertada, já que o álbum inteiro funciona muito bem.

Ta aí um disco para se ouvir bastante, e sem o risco de enjoar.

Loading

Autor:

Marketeiro, baixista, e sempre ouvindo música. Precisa comer toneladas de arroz com feijão para chegar a ser um Thunderbird (mas faz o que pode).