O ritmo de festa do Copacabana Club agora pode ser conferido em longa duração com seu primeiro álbum completo, Tropical Splash. Com uma bela capa, o disco traz novas versões para as músicas do primeiro EP e inéditas, em um clima super festivo que pode conquistar as pistas – ou cansar quem não estiver na pegada de tanta empolgação.
A abertura com Mrs. Melody já pode ser um termômetro pra você ver se vai curtir as outras faixas. Se a animação toda te cativar, vá em frente – o álbum está todo recheado com essa vibe. Por outro lado, se o entusiasmo todo parecer forçado demais, dificilmente você chegará ao final com um sorriso no rosto.
Claro que o ritmo diminui dali algumas músicas, mesmo sem perder seu teor de festa, como em Pas Toujours (uma das melhores do disco, que lembra aquele Rock Eletrônico afilhado da New Wave que se fazia muito há uns sete anos) e Darling (que com seu clima vintage pode parecer sem gracinha à primeira audição, mas fica mais bonitinha depois de um tempo). Ainda assim, o que fica marcado no álbum é o tédio das batidas de músicas como Peach e Tropical Splash.
Os fãs do EP King of the Night (2008) reclamaram das novas versões para as músicas que tanto curtiam, agora em roupagens “bombadas”. E é justamente essa vontade de fazer um som que toque muito alto e que faça todo mundo dançar sem parar que acaba dando um tom “forçado” ao disco. São músicas que tentam com muito empenho ser felizes, mas a melhor felicidade é sempre a mais espontânea – tanto abaixo, quanto acima das linhas dos trópicos.