10 Melhores Estreias de 2016

Saiba quais foram as estreias favoritas da redação do Monkeybuzz neste ano

Loading

Fotos: PQGRD

Ale Sater

Ale Sater

Japão parece também estar dividido entre dois lados, A e B, com a guitarra presente no primeiro (promovido pela maravilhosa A Seca) e um clima um pouco mais acústico no outro (com a instrumental “Saída Bangu” fechando bem a obra). São duas faces da mesma moeda, uma que sabe construir emoção nas melodias e arranjos cativantes, tudo dentro de um clima bastante atual.”

Leia a resenha completa

Whitney

Whitney

“Aceite este conselho do seu velho amigo: se o seu negócio é música Pop de guitarras adocicadas, com têmpera Folk, gentil, boazinha e com pinta de amor maior/paz mundial, esta estreia de Whitney é a trilha sonora para o seu mundinho. Aproveite, cuide bem destas dez músicas, ofereça-as para quem você ama, ouça-as enquanto anda na cidade, estuda, e, sobretudo, enquanto faz o que você mais gosta. Mostre para os amigos, para seus pais, enfim, seja uma boa pessoa através delas. Creia, este disquinho é um alento para ouvidos embrutecidos. Use-o como o Linus, aquele amigo do Charlie Brown, usa seu paninho.”

Leia a resenha completa

Brvnks

Brvnks

“É curioso imaginar os pólos culturais musicais no Brasil, algo talvez impensável quando a televisão e o rádio serviam como principal ferramenta de divulgação. A visão de blocos homogêneos de artistas e gêneros se difundiu sob uma visão interligada virtualmente e que se desenvolve em diversos cantos do país. São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul mostram que, longe de cidades e estados, a música se multiplica em regiões e cria novas possibilidades de desenvolvimento. Goiânia talvez seja a grande referência nesse sentido, ao mostrar que uma das vias de saída em um estado dominado pelo Sertanejo é o Rock e suas vertentes. Brvnks é mais um ótimo exemplo acerca da efervência musical da cidade.”

Leia a resenha completa

Guaiamum

Guaiamum

“Guaiamum é um projeto de Daniel Ribeiro, cantor, compositor e multinstrumentista, com formação acadêmica na bagagem e gosto musical forjado na interseção do Rock Progressivo, do Rock alternativo dos anos 1990 e, é claro, de artistas Folk surgidos no mesmo período. A ideia de gravar algo neste clima plácido e folkster foi surgindo aos poucos, enquanto Daniel empunhava guitarras em bandas com sonoridade mais pesada. Após uma temporada no exterior, as composições vieram mais nítidas e numa quantidade maior do que esperado. Ao contrário de um EP, Daniel viu-se com material suficiente para um álbum completo. Como não tinha pressa, a gestação das composições de Guaiamum, o disco, foi no tempo certo, sem atropelos ou demandas mercadológicas. Ele teve tempo para criar um ecossistema musical complexo, à parte, quase preservado deste insensato mundo de hoje. Ao mesmo tempo, sem soar paradoxal, as canções se completam na tentativa de fornecer uma obra que se vale não só da delicadeza do Folk mas também de toda a tensão e pujança que ele pode comportar.”

Leia a resenha completa

M O O N S

MOONS

“O projeto de André Travassos (ex-Câmera) causou belas impressões desde o primeiro momento, quando surgiu com a faixa Golden Sun, algo que apenas se concretizou dias depois quando o álbum trouxe nove outras músicas no mesmo nível. Daí, ouvir o disco é contemplar a beleza das composições em arranjos para instrumentos acústicos que resultou da colaboração do artista com outros amigos músicos no estúdio.”

Leia a resenha completa

NxWorries

NxWorries

“Dentro das inúmeras descrições possíveis e dos muitos adjetivos condecorados, a essência de Yes Lawd! é fácil de entender: um álbum envolvente, de uma linguagem muito própria dentro do vasto mundo do Hip Hop atual, e, por isso mesmo, um forte concorrente entre os melhores deste ano.”

Leia a resenha completa

Bilhão

Bilhao

“Há algo de particular no som que Bilhão faz, mesmo quando toda audição de seu disco de estreia faz vir à mente um punhado de nomes parecidos nisso ou naquilo. Talvez seja uma questão de uma banda que optou não por originalidade, mas por identidade própria – e o processo deu certo.”

Leia a resenha completa

Dolphinkids

Dolphikids

Bluebird é um EP que projeta no ouvinte (ou ao menos no resenhista) um interesse de conhecer mais de DOLHPHINKIDS, ainda mais quando tem-se a informação que esse é seu primeiro lançamento. Acima de tudo, é curioso notar como um projeto recente fez escolhas que fazem as dúvidas irem muito além de suas referências.”

Leia a resenha completa

Neko Case, K.D Lang e Laura Veirs

Neko Case, K.D Lang e Laura Veirs

case/lang/veirs” é um pequeno pedaço de lirismo, beleza, técnica, tudo em perfeito equilíbrio de forças. É um pequeno acontecimento da natureza, cheio de referências dos momentos mais clássicos e emblemáticos da canção Pop, mas totalmente sintonizado com o nosso tempo, mostrando três artistas que têm luz própria, mas que formam uma pequena constelação quando juntas. Coisa fina demais.”

Leia a resenha completa

Morfina

Morfina

Farta Evanescente é um delírio pleno. Com muitos truques de edições, aleatoriedades desorientantes e um toque Lo-fi muito bem planejeado, o disco leva o nome da banda às últimas consequências à medida que ele parece ser o catalisador de todo este mundo maluco. Não é mais um disco de Indie Rock chato que se usa da simplicidade do gênero para produzir músicas repetitivas e sem sentido. Cada composição tem um charme e uma linha de raciocínio própria (se é que há alguma lógica na loucura), conduzindo o ouvinte por diferentes sentimentos, cada qual um episódio extremamente detalhado de um caos absoluto. Como o título aponta, é uma sensação de evanescer, de que nossa mente de desintegra e se esvai para diferentes direções, ocupando o maior espaço possível, assim que damos o play.”

Leia a resenha completa

Loading

Autor:

Videomaker, ator e Jedi